"As almas dos diferentes são como estrelas: sua luz tem morada deslumbrante naquele lugar onde poucos são capazes de vê-las e senti-las. Esta morada é rica em tesouros de ternura e simplicidade que todo ser humano precisa ter."

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dicas de autores da literatura brasileira.

Autores

1 - Machado de Assis - O Alienista

Dica
- Através do conto "O ALIENISTA", faz uma crítica demolidora ao cientificismo que reinava em fins do século XIX. O protagonista, Dr. Simão Bacamarte, tenta classificar a mente humana em diversos níveis de loucura.

2 - Euclides da Cunha

Dica
- Escreveu "OS SERTÕES", um poderoso documento sobre a Insurreição de Canudos (1896 - 1897) ocorrida no sertão da Bahia. Nele o autor adota teorias científicas ao relatar a campanha do Governo contra os sertanejos chefiados por Antônio Conselheiro. A visão determinista de Euclides da Cunha se observa na divisão da obra em três partes: A Terra, O Homem, A Luta - (Meio, Raça, Momento).

3 - Modernismo

Dica
- Teve como seu início, oficialmente, em 1922 com a Semana da Arte mOderna, que provocou uma revolução na cultura brasileira, buscando a valorização da arte nacional e o rompimento com as velhas fórmulas do passado, em especial, o Parnasianismo. Seus principais expoentes foram Oswald de Andrade e Mário de Andrade, considerado o Papa do Modernismo brasileiro.

4 - Érico Veríssimo - O Tempo e o Vento

Dica
- Escreveu a trilogia "O TEMPO E O VENTO", composta por "O CONTINENTE", "O RETRATO" e "O ARQUIPÉLAGO", onde o autor narra a formação histórica do RS a partir da saga da família Terra Cambará ao longo de 200 anos (1745 - 1945).

5 - Cyro Martins

Dica
- Escreveu a famosa "TRILOGIA DO GAÚCHO A PÉ", composta por "SEM RUMO", "PORTEIRA FECHADA" e "ESTRADA NOVA". Nestes romances o autor narra a descensão do Monarca das Coxilhas, mostrando uma realidade nada lisonjeira do gaúcho, porém muito mais verdadeira.

6 - José de Alencar

Dica
- É o maior prosador romântico. Mostra os costumes e tipos característicos das principais regiões do país. Nos romances urbanos "SENHORA" e "LUCÍOLA" focaliza os problemas da burguesia no RJ Imperial. "IRACEMA" e "O GUARANI" são romances Indianistas que remetem à formação da nacionalidade.

7 - Manuel Antônio de Almeida

Dica
- Escreveu "MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍSCIAS", romance picoresco que narra as aventuras do anti-herói Leonardo entre as classes populares do RJ no tempo de D. João VI. Apesar de romântica, a obra foge dos padrões da escola ao apresentar personagens como caricaturas.

8 - Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas

Dica
- É o maior escritor brasileiro em todos os tempos. Inaugurou o Realismo com "MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS", em que o defunto autor faz um inventário de seus fracassos num relato após a sua morte.

9 - Machado de Assis - Dom Casmurro

Dica
- Escreveu o romance mais ambíguo de nossa literatura: "DOM CASMURRO". Nesta obra, o narrador, Bentinho tenta provar ao leitor que foi traído por sua esposa Capitu e seu melhor amigo Escobar.

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Copa do Mundo

Copa do Mundo na África do Sul

Em junho de 2010 começa a Copa do Mundo na África do Sul. Aproveite o maior evento de futebol do planeta para tratar não apenas do esporte, uma das grandes paixões brasileiras, mas também das nossas raízes culturais africanas e do respeito à diversidade.

Alunos especiais

Como evitar que alunos com necessidades especiais sejam rotulados
Alunos com necessidades especiais de aprendizagem se desenvolvem quando não são rotulados

A escola é o primeiro lugar que a criança frequenta fora de seu círculo familiar e a maneira como ela é tratada lá pode marcar toda a sua vida. Por isso, me preocupa quando, em encontros de formação com professores, percebo que alguns – muitas vezes, de forma inconsciente – rotulam os alunos, principalmente os que têm necessidades especiais de aprendizagem. É possível perceber isso ao ouvir, deles mesmos, expressões fortes, capazes de marcar os estudantes. Por exemplo: "O Marcos é Down". Melhor seria que o verbo fosse "ter" no lugar de "ser", como "oMarcos tem Down".

Quando dizemos que alguém é, automaticamente imputamos a ele um significante que o distingue dos outros. É como se o Antônio, por exemplo, recebesse uma placa: deficiente intelectual – fardo, inclusive, bastante pesado de carregar, pois determina de maneira categórica que o indivíduo só pode ser aquilo na vida, sem alternativas. Tudo o que ele vier a produzir – ou mesmo deixar de produzir – será creditado a essa característica. Quando os educadores agem assim, petrificam o estudante numa identidade que pode mortificá-lo.

Uma das funções da escola é possibilitar à criança perceber-se de maneira diferente da qual é reconhecida na estrutura familiar. Nesse sentido, ela tem a obrigação de exercer sua função libertadora. Quando há uma falha nessa atribuição, o que acontece é preocupante. Vamos dar um exemplo. Um pai, ao matricular o filho na Educação Infantil, fez questão de alertar a equipe pedagógica: "Ele é deficiente e acho que não vai aprender como os outros meninos. Se ficar aqui até o 5º ano, tá bom." A equipe – que era despreparada – aceitou a fala do pai. Durante boa parte da vida escolar, o estudante foi tomado como alguém incapaz de se desenvolver no campo cognitivo. Porém, num determinado semestre, a professora titular precisou ausentar-se e a substituta, nova no quadro docente – e, portanto, desinformada sobre o significante previamente anunciado –, conseguiu alfabetizá-lo em tempo considerado recorde por desconhecer a sentença "ele não aprenderá a ler e escrever". Ela nada mais fez do que sua obrigação: ensinou o que deveria ensinar. O menino respondeu à demanda e conseguiu se libertar do único significante que o marcava (e que lhe custou tanto tempo, tanta vida).

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